30 setembro 2010

XXII Varieté


O Mês de outubro começa com Varieté! E quer saber como vai ser?

Os palhaços malabaristas Bisnaga e Pica pau abrirão o primeiro ato seguidos pela estréia de Almog Grinner no tecido acrobático e os contadores de história do Projeto de Biblioteca Ambulante e Leitura nas Escolas- BALE. Almog Grinner é aluna das oficinas de tecido acrobático, com Luísa Guedes, no Circo Tropa Trupe e o BALE é um projeto de extensão da UERN (Campi Pau dos Ferros) que trabalha com contação de história nas escolas públicas do município e arredores.

Os candidatos presidenciáveis também vão ganhar espaço no picadeiro. Pepita Camargo promoverá um debate entre com os candidatos: D.Treta, Fino Galeger e a PrimaVera e seus assessores. Vai ser hilário!

E não pense que acaba por aí, no segundo ato teremos ainda mais diversão com a acrobacia coletiva da Tropa Trupe, o grupo de dança Força Zouk, a performance poética de Carito e os meninos do BMX- extrem fazendo street dance e peripécias com bicicletas ( flat land).

Ah! E antes de sair de casa aquele lembrete: levem moedas e notas porque passamos o Chapéeeeuuu.

23 setembro 2010

Treze Diretrizes para a Área Cultural Potiguar!

Texto elaborado dia 20/09/10 na plenária do Debate "Por uma Política Cultural para a Grande Natal", organizada pelo Grupo Locau!:

"A Cultura é um direito garantido pela Constituição Brasileira de 1988.

Os Direitos Culturais estão expressos na Convenção da UNESCO sobre a Diversidade Cultural de 2005, ratificada pelo Brasil em 2007, na Recomendação da UNESCO acerca do status do artista de 1978, da qual o Brasil também é signatário, e em um infindável número de tratados e fóruns internacionais.

Cultura é cidadania, é desenvolvimento humano, é essencial às transformações e, além da sua relevância econômica, possui grande capacidade de movimentar o real e o imaginário no cotidiano de cada um de nós.

O setor cultural e criativo, que representa mais de 5% do PIB brasileiro precisa receber tratamento condizente com a importância de seu papel no Rio Grande do Norte. Segundo o “Sistema de Informações e Indicadores Culturais” (IBGE/MINC, 2006) o setor era, já em 2003, responsável por 5,7% dos empregos formais no país, 6,2% do número de empresas, 6% do valor adicionado geral e 4,4% das despesas médias das famílias.

Nós, artistas, técnicos, produtores e cidadãos, das mais diversas etnias e credos, reivindicamos uma Política Pública de Estado compatível com a herança histórica e cultural do povo potiguar. Uma política embasada em números concretos e medidas consequentes, que reflita o cumprimento da responsabilidade constitucional do Estado de garantir o financiamento direto à Cultura, através de recursos próprios de seu orçamento. E nós, sociedade civil organizada, queremos participar ativamente dessa mudança!

Por isso, as diversas categorias profissionais e segmentos que atuam no setor cultural e criativo do RN vêm a público firmar as seguintes reivindicações:

1. Que haja o pleno reconhecimento e adoção pelo Governo do Rio Grande do Norte da totalidade das recomendações da Convenção da UNESCO (2001) Sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, da qual o Brasil é signatário;

2. Que o governo do Rio Grande do Norte trabalhe para que o Brasil ratifique a Recomendação Acerca do Status do Artista, instrumento internacional promulgado pela UNESCO em 1978, do qual o Brasil é signatário, que concita os governos, através de Políticas de Estado, a criarem melhores condições de trabalho para os artistas, buscando através de um diálogo constante soluções que atendam tanto aos pleitos da classe artística quanto às prerrogativas do pleno interesse público;

3. Que seja criada, de imediato, e mantida com recursos próprios a Secretaria Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte, incluindo a criação de Ouvidoria Estadual de Cultura, atendendo às demandas existentes no setor, visando seu fortalecimento institucional, orçamentário e técnico e sua atualização conceitual e programática, considerando sua missão de formular, executar e avaliar as políticas públicas de Cultura no Estado, criando assim, inclusive, diretorias representativas dos setores culturais organizados;

4. Que se ampliem os recursos destinados à ação direta das entidades culturais do Estado para no mínimo 1,5% do orçamento do Estado e 1% para os municípios, conforme a PEC 150/2003, já aprovada na Comissão Especial de Tramitação do Congresso Nacional;

5. Que seja criado e mantido, de imediato, o Fundo Estadual de Cultura;

6. Que haja a implantação imediata de uma Secretaria Municipal de Cultura na capital do Estado, incluindo a criação de Ouvidoria Municipal de Cultura, atendendo às necessidades da produção cultural emergente e conforme as diretrizes do Sistema Nacional de Cultura, e que se incentive a implantação de Secretarias Municipais de Cultura nos municípios da Grande Natal;

7. Que as instituições públicas do setor cultural apóiem e fortaleçam as manifestações da diversidade cultural existente, protegendo o patrimônio histórico e artístico - material e imaterial – através de Políticas Públicas Estaduais e Municipais;

8. Que o governo do Rio Grande do Norte garanta dotação orçamentária para manter e aperfeiçoar o funcionamento pleno dos órgãos da administração direta, autárquicos e fundacionais ligados à esfera da cultura do Estado;

9. Que o governo garanta, através da criação e execução dos editais públicos, maior democratização e transparência na liberação e destinação dos recursos de incentivo fiscal destinados à Cultura pelas empresas estatais e privadas;

10. Que se promova a revisão conceitual e conseqüente reestruturação dos mecanismos de financiamento já existentes (Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Fundo Municipal de Cultura) visando uma melhor distribuição e aplicação dos recursos incentivados no Estado, a partir de critérios estabelecidos democraticamente no âmbito dos Conselhos Estadual e Municipal de Cultura;

11. Que as instâncias administrativas do setor cultural atuem de forma integrada com as demais secretarias de Estado e órgãos afins com o objetivo de desenvolver programas transversais envolvendo áreas importantes – a exemplo da Educação e do Turismo –, que tenham dotação orçamentária originária também nessas secretarias;

12. Que as Fundações de Cultura coloquem em discussão ampla, participativa e democrática o projeto de implantação de Circuitos Culturais Fixos e Itinerantes de livre acesso ao público potiguar;

13. Que seja realizado, de imediato, um Censo Cultural do Rio Grande do Norte que sirva como um instrumento orientador das Políticas Públicas de Cultura no Estado, e que haja reavaliações periódicas deste. "

Natal, 20 setembro de 2010

22 setembro 2010

Agende-se!

No dia 25 de setembro o Circo Tropa Trupe fará parte da festa de comemoração dos 31 anos da Associação dos Docentes da UFRN - ADURN. A Associação é uma apoiadora constante das atividades do Circo Tropa Trupe desde do início de nossas atividades. A festa acontecerá na Cervejaria Continental, Via Costeira onde montaremos um Mini-circo com apresentações de palhaços e dirstribuição de pipoca e algodão doce.

No 27 de setembro o Grupo percussivo Resistência da Lata organizará o MUNGUNZÁ na Vila de Ponta Negra e a Tropa Trupe também estará presente. Os palhaços Caxola (Abel Araújo) e Piruá (Rodrigo Bruggemann) se apresentam as 19h, com o número da "Banana".

Já nos dias 28,29 e 30 de setembro a nossa Cia de Arte realizará oficinas circenses para o Projeto de Biblioteca Ambulante e Leitura nas Escolas- BALE. O BALE é um projeto de extensão da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte e atua estimulando o gosto pela leitura na comunidade de Pau dos Ferros (interior do RN). Há três anos recebem o apoio do BNB Cultural e é através desse a esse incentivo que virão a Natal realizar oficinas de capacitação para o grupo. Serão três dias intensos de trocas de saberes e conhecimento nas modalidades de perna de pau, palhaçaria e acrobacia de solo. Aproveitando a estadia do grupo por Natal, eles farão uma apresentação na 22º Varieté do Circo Tropa Trupe.

E por falar em Varieté, a próxima edição será dia 1 de outubro e tem início as 19h. Nesta edição teremos muitas novidades além de toda a palhaçada presente apresentaremos dois novos números acrobáticos da Tropa Trupe Cia de Arte, sendo um de solo com todos os integrantes e um duo de tecido. Os convidados dessa edição serão os contadores de história do Grupo BALE de Pau dos Ferros, as dançarinas do Força Zouk , o malabarista Nicolas Bagum, o grupo de manobras de bicicleta no solo BMX- extrem e o poeta/performance Carito. E pra não esquecer: levem moedas e notas porque passamos Chapéeeeuuu.

Outubro é o mês das crianças e para comemorar junto com toda família o Circo Tropa Trupe fará uma programação especial de Matinê. Nos dia 12 e 16 de outubro, 17h, faremos apresentações do mais novo espetáculo da nossa Cia de Arte: "Achado não é roubado". A entrada custa R$ 2 (criança) e R$5 (adulto). Venha se divertir junto com seu filho no Circo Tropa Trupe!


Por uma Política Cultural para Grande Natal


No dia 20 de setembro, a capital e sua região metropolitana estiveram em pauta na programação "Por Uma Política Cultural Para a Grande Natal", evento organizado pelo grupo Locau! (www.grupolocau.blogspot.com), que aconteceruno auditório do IFRN – Liceu das Artes, na Av. Rio Branco, 743.

Com início as 9h da manhã, uma mesa de discussão fez abordagens sobre o tema em questão, a partir da ótica de trabalho dos diversos profissionais, entre os quais estão Pablo Capistrano (escritor / professor filosofia), Josenilton Tavares (consultor / Sebrae), Tatiane Fernandes (produtora cultural), Nill Moura (circo / conselho CNPC), além dos jornalistas José Pinto Jr., Tácito Costa e Alex de Souza.

Pela tarde, os setores se reuniram individualmente, para logo após levarem a plenário um documento onde foi elaborado 12 propostas para a cultura potiguar. No final da tarde, os artistas realizaram intervenções artística pelas ruas centrais da Cidade Alta, distribuindo uma `Carta ao Respeitável Público', assinado por algumas das principais entidades atualmente em atividade na cena cultural do lugar, chama a atenção do público para a produção local ao mesmo tempo em que cobra dos poderes oficiais melhores parâmetros e maiores cuidados para o acervo nativo das nossas riquezas artísticas.